Projeto Integração Ativa reúne crianças e idosos em oficinas de dança e psicomotricidade

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Projeto Integração Ativa reúne crianças e idosos em oficinas de dança e psicomotricidade

Oficinas intergeracionais do projeto contaram com a participação de cerca de 30 alunos matriculados na Escola Sesc Jaraguá

22/07/2024 às 17h42

Por Robson Muller

A semana começou com muita dança e animação para público do Projeto Integração Ativa, atividade do Sesc destinada a pessoas idosas inscritas no Trabalho Social com Grupos (TSG). Nesta segunda-feira (22), o projeto promoveu duas oficinas intergeracionais focadas em atividades de dança latina e de psicomotricidade, reunindo uma parte do público do TSG e crianças convidadas.

As oficinas foram realizadas no Espaço Cultural e Recreativo do Sesc Poço, com a participação de cerca de 30 alunos matriculados na Escola Sesc Jaraguá e de aproximadamente 70 idosos inscritos no Projeto Integração Ativa. No horário da manhã, a programação das oficinas intergeracionais contou com um aulão de dança latina, explorando músicas que marcaram diversas gerações.

Já no horário da tarde, o foco foi a realização de atividades de psicomotricidade, que tem por finalidade promover o desenvolvimento cognitivo e afetivo, por meio de movimentos organizados e integrados. Segundo a assistente social do Sesc Alagoas, Luciana Figueredo, quebrar estereótipos relacionados à pessoa idosa foi um dos objetivos da ação.

“É a primeira vez que estamos promovendo oficinas com a participação dos públicos idoso e infantil, por meio do TSG. Numa atividade como essa, além de proporcionar a socialização entre pessoas de diferentes idades, a gente busca quebrar estereótipos sobre o envelhecimento, mostrando para as crianças, que são de outra geração, que a pessoa idosa pode ser ativa e ter uma rotina produtiva”, afirmou Luciana.

As atividades do Integração Ativa são realizadas semanalmente, no Sesc Poço, por meio de oficinas de dança, psicomotricidade e karatê. Atualmente, cerca de 270 pessoas idosas participam do projeto, que teve a sua programação iniciada em abril e deve ser finalizado em outubro deste ano.

A aposentada Marli Falcão, 68 anos, é uma das integrantes do projeto. De acordo com ela, que participa de outras atividades do Sesc, o envolvimento nas atividades em grupo foi essencial para a sua mudança de vida. “Quando participo das atividades do grupo, eu me sinto mais disposta e aliviada das dores que eu tenho. Aqui no Sesc, eu sou muito mais ativa e feliz. Durante quase 30 anos, eu já fiz muita coisa por aqui. Já dancei folclore, fiz teatro, pratiquei karatê... Quando entrei no Sesc, eu tinha depressão. Então, posso dizer que o Sesc me curou”, contou.

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